Tenha um pacto de comunicação de segurança com seus filhos e fique mais tranquilo
Os adolescentes tem o espírito livre. Querem estar soltos e com seus grupos de amizade e deixam de dar atenção à preocupação dos pais com relação à sua integridade e segurança.
O celular é um item largamente empregado na diminuição destas preocupações dos pais, já que estes podem enviar mensagens ou ligar para seus filhos e obter informações tranquilizadoras.
Mas o que acontece quando o filho, para não atrapalhar suas atividades, deixa o celular no “mudo”? Nenhuma mensagem é vista e nenhuma ligação é atendida, deixando os pais preocupados.
Foi para superar esta barreira é que foi criado o aplicativo Pais e Filhos. São 2 aplicativos distintos: um para o pai (ou mãe, responsável ou tutor) – chamado versão PAI, e um para o filho (ou filha, tutelado ou tutelada) – chamado versão FILHO.
A identificação em ambas versões pode ser feita através de uma conta no Gmail, Facebook ou por uma conta e senha própria. Ainda há uma alternativa para quem deseja apenas entender o funcionamento, que é o acesso anônimo. Este último, não mantém configurações para um acesso futuro.
Usar o login com uma conta do Google ou do Facebook tem 2 grandes vantagens: só é preciso autorizar uma vez e não é necessário guardar uma senha para uso do aplicativo. Sempre que ele for aberto, a verificação é transparente e o acesso é imediato. Já no caso de se usar uma conta e senha, será preciso se identificar a cada acesso.
Vinculações entre pais e filhos
Eles trabalham em conjunto, ou seja, o pai/mãe/responsável/tutor instala a versão PAI, faz sua identificação e envia um código para o filho/filha/tutelado/tutelada. Este instala a versão FILHO, faz sua identificação e insere o código recebido para que seja estabelecida uma vinculação entre as pessoas. O caminho inverso também é possível, ou seja, o filho envia o código para o pai.
A identificação é única e pode ser encontrada na janela lateral, acessado ao se tocar o ícone na lateral esquerda superior. Ela é apresentada junto com o nome (se a identificação foi através da conta do Gmail ou Facebook) e email do usuário. A foto do usuário também é apresentada se a identificação usou um dos serviços citados.
Funcionamento básico
Em linhas gerais, a parte básica é simples. O pai aciona um ícone (veja abaixo) para pedir notícias ao filho. O aplicativo envia uma notificação ao filho e registra no histórico.
O filho recebe a notificação, abre o aplicativo e digita uma mensagem na hora ou usa uma das mensagens previamente digitadas e responde ao pai.
As respostas pré-definidas podem ser criadas tanto pelo pai como pelo filho.
Qualquer que seja a resposta enviada, uma notificação é enviada ao pai e fica registrada no histórico. No histórico fica registrada a localização geográfica e o nível da bateria do aparelho do filho. Claro que o filho precisa estar de acordo com isso e que tenha liberadas as permissões quando solicitadas (uma única vez).
Se a localização geográfica foi registrada, basta tocar sobre a linha que o mapa será aberto para visualização do local.
Resumo: o pai pede notícias, o filho responde e tudo fica no histórico. Fora a questão da localização geográfica e do nível na bateria, nada de mais. É praticamente a mesma coisa que usar o Whatsapp ou similar.
Alarme sonoro
Mas o que acontece quando o som do aparelho do filho está no “mudo”? Nada… As notificações chegam e não fazem barulho. Você liga e o aparelho não toca. É nesta hora que bate o desespero de muitos pais.
É para uma situação como esta que foi criada a função mais importante dos aplicativos: a possibilidade do pai comandar o acionamento do alarme sonoro no aparelho do filho!
O pai aciona este ícone (use com moderação!!!), a notificação é encaminhada ao filho, mas uma técnica especial faz com que o aparelho do filho receba um comando para acionar o alarme sonoro.
O funcionamento tem um tempo de realização. Veja alguns detalhes:
- O aplicativo versão Filho tem um comportamento ligeiramente diferente do normal: a cada 15 minutos ele “acorda” por alguns segundos e verifica se tem algo novo para ele.
- Se houver um pedido de alarme sonoro, ele faz 2 ações: aumenta o volume ao máximo e programa o alarme do aparelho para tocar depois de 1 minuto.
- Uma vez que o acionamento tenha ocorrido, haverá um registro no histórico que o pai terá acesso.
Claro que nem tudo é perfeito. Algumas limitações:
- Até a versão atual (09/10/2019) funciona apenas em aparelhos Android (app do filho).
- O tempo de despertar varia de acordo com as tarefas em execução e outras condições técnicas que são gerenciadas pelo sistema operacional.
- Não funciona se o aparelho estiver desligado.
- Depende de quanto se usa o aplicativo Filho. Quanto mais utilizado, mais constante é o intervalo de acordar o aplicativo.
Disponíveis nas lojas Android e iOS
As 2 versões do aplicativo já estão disponíveis nas 2 principais lojas de aplicativos: Android e iOS.
Versão PAI
Versão FILHO
Quem mais pode usar?
Embora o aplicativo tenha sido pensando para pais aflitos com filhos adolescentes, há diversos outros casos de utilidade para estes aplicativos. Veja alguns exemplos:
- Marido e mulher, quando um deles sempre esquece o aparelho no “mudo”.
- Chefe e secretária, quando esta fica desesperada tentando um contato com o chefe desaparecido.
- Médicos e assistentes, quando os médicos ficam com o aparelho no mudo durante os atendimentos, mas que podem ter alguma emergência a atender.
- Muitos outros casos!
Qual o custo?
O download nas lojas é gratuito e você pode instalar e usar gratuitamente. Uma pequena receita é obtida através das publicidades que são veiculadas. Fique à vontade para aceitar uma publicidade e clicar nela sempre que o assunto lhe interessar. Este pequeno interesse ajuda na receita, que é revertida na melhoria do produto.
Já o acionamento do alarme é pago. Inicialmente todos os que instalam a versão PAI recebem 2 créditos para testar o funcionamento. A partir daí, para mais usos, é preciso comprar um pacote de 5 créditos para permitir novos acionamentos.